Há o que celebrar? Sem querer ser pessimista, muito pouco. Os números de nossa cajucultura vêm despencando ladeira abaixo e a cadeia produtiva, como um todo, padece de uma desorganização crônica que contribui sobremaneira para que isto aconteça. Inexistem políticas públicas para o setor e as raras iniciativas neste sentido são espasmódicas e sem resultados concretos. Quando muito, dão origem a volumosos documentos que adormecem sobre as mesas de quem os produziu.
Enquanto isso, a África ocidental continua 'nadando de braçada' nesse mar revolto e deverá liderar pelos próximos cinco anos a oferta de castanha de caju no mercado mundial. Qual o segredo? Não tem segredo. Apenas vontade política e organização do setor.
Um feliz Dia do Caju!