Castanha: produção nacional não atende a demanda

Divulgamos ontem neste Blog os dados do IBGE referentes ao sexto Levantamento Sistemático da Produção Agrícola em relação à castanha de caju. Os números são pífios e mostram uma tendência de queda, mesmo considerando que poderão mudar a partir de agosto. De qualquer modo repetem o que se tem visto nos anos anteriores. Em 2007 a produção nacional foi de 140 mil toneladas. Para 2019 a previsão é de 120 mil.

Os reflexos destes números nas exportações de amêndoa de castanha de caju (ver gráfico) feitas pelo Brasil de 2006 a 2018 (dados da Statista) são visíveis, com um declínio acentuado nos últimos 11 onze anos. De mais de 50 mil toneladas de amêndoas de castanha de caju exportadas em 2007, o Brasil exportou pouco mais de 12 mil toneladas em 2018. As importações de castanha da África, de certo modo, evitaram uma queda maior. Em 2017 o Brasil importou cerca de 15 mil toneladas de castanha para suprir a indústria local.

Resumo da história: a produção nacional de castanha não dá conta de atender a demanda internacional e ao mercado interno (crescente e de tamanho desconhecido).

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