Covid-19 e mercado de castanha no Brasil


O impacto da pandemia do Covid-19 na Ásia e África, onde estão localizados os maiores produtores e processadores mundiais de castanha de caju, já começa causar danos consideráveis nos diferentes elos que compõem esta cadeia produtiva. Reflexos são sentidos tanto ao nível de produtor, com a queda nos preços da castanha, como dos processadores, com a queda na demanda, em virtude das restrições impostas pelos diferentes países compradores da amêndoa.

Em alguns países, os governos locais começam a adotar medidas para apoiar o setor enquanto durar esta pandemia. E aqui, terra natal do caju, como estão as coisas? Pelas informações que temos, não são nada boas. O mercado interno de amêndoa de caju passa por uma retração na demanda, impactando negativamente todo o restante da cadeia. A preocupação é que daqui a dois meses teremos o início de uma nova safra de castanha. O que esperar em termos de preços, já consideravelmente baixos?

Alguém tem notícia de alguma iniciativa por parte dos governos dos principais estados produtores no sentido de adoção de medidas de apoio ao setor da cajucultura (produtores, agroindústria de transformação e processamento de castanha)? Teremos  grande satisfação em divulgá-as.

Comentários

Gustavo Santa Clara Roque da Mata disse…
Prezados,
O presidente da entidade que representa as empresas que produzem e processam o cajú e a castanha tem por obrigação saber os dados do setor de toda a cajucultura do Brasil e levar as reinvidicações da associação das empresas da cajulcultura brasileira para Brasília, sentar com a ministra Tereza Cristina do MAPA, com o Ministro da Casa Civil, com até o Presidente se for preciso, mas ele tem que ir até brasília e resolver, isso é uma opiniao de um engenheiro agrônomo que conhece o Brasil e seus gestores.