Leite vegetal: mais um produto para agregar valor a cadeia do caju?

Foto: Adobe Stock
Outro dia publicamos neste blog uma matéria sobre a "Tal da Castanha", um leite vegetal produzido a partir da amêndoa da castanha de caju. O leite à base de plantas é hoje uma tendência crescente, especialmente nos países desenvolvidos. Para confirmar esta tendência, pesquisa recente feita pelo Conselho Internacional de Informações sobre Alimentoso (IFIC), nos Estados Unidos, mostra que mais de 70% dos entrevistados têm conhecimento de que as alternativas de leite à base de plantas não contêm leite de vaca. Menos de 10% disseram acreditar que o leite de vaca está presente em tais produtos.
As percentagens de entrevistados que disseram achar que o leite de vaca está presente em leites alternativos foram de 9% para leite de coco, leite de soja e leite de amêndoa, 8% para leite de amêndoa de castanha de caju e 7% para leite de arroz. As percentagens de pessoas que disseram não saber foram 20% para leite de caju e leite de arroz, 18% para leite de coco e 16% para leite de soja e leite de amêndoa.
A Food and Drug Administration (FDA)  levantou a questão para saber até que ponto as alternativas de leite à base de vegetais podem confundir os consumidores na edição do Federal Register de 28 de setembro, solicitando comentários sobre a rotulagem de produtos à base de plantas com nomes que incluem os nomes de alimentos lácteos como leite, leite refinado, iogurte e queijo. Além disso, o FDA estava interessado em saber como os consumidores usam os produtos à base de plantas e como eles entendem os termos.
A pesquisa do IFIC envolveu a empresa de pesquisa Lincoln Park Strategies, sediada em Washington, que entrevistou on line 1.000 adultos dos EUA, no período de 4 a 6 de agosto. A pesquisa mostrou que as pessoas com menos de 45 anos compraram mais alternativas de leite não lácteo do que as pessoas com idades entre 45 a 64 anos. 
Mais um produto para agregar valor à esta importante cadeia produtiva?

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