Isotônico a partir de cajuína

Uma pesquisa de doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação RENORBIO - Universidade Federal do Piauí (UFPI), pode fazer chegar às mãos do consumidor um produto ainda mais saudável, o isotônico à base de cajuína, valorizando a bebida tradicional no Nordeste, consumida especialmente nos estados do Piauí, Ceará e Maranhão. 

O desenvolvimento da nova bebida esportiva vem ao encontro do que buscam muitos consumidores e da própria tendência atual do mercado, de oferecer produtos com menos ingredientes artificiais. É o que explica a Profa. Dra. Luanne Morais Vieira Galvão (foto), que defendeu sua tese de doutorado em abril de 2019 no RENORBIO-UFPI.

Diferente da maioria das bebidas esportivas no mercado, o isotônico à base de cajuína não tem corantes, saborizantes e nem aromatizantes artificiais. A cor, sabor e aroma da bebida são características fornecidas pela própria cajuína. Além disso, a correção nas quantidades de sais e carboidratos para valores determinados pela ANVISA é minima, tendo em vista que a própria cajuina já é fonte de uma quantidade significativa desses compostos", detalha a pesquisadora, que é filha de produtor de cajuína, sendo também esse um dos motivos pela escolha da bebida como seu objeto de pesquisa. “Eu vejo meu pai preparar o bebida desde que eu era pequena. A ideia inicial era desenvolver uma pesquisa que auxiliasse pequenos produtores como ele a padronizar a produção, mas, no decorrer no doutorado, surgiu a ideia de desenvolver um produto inovador”, recorda.

O novo produto está em processo de reconhecimento e já teve o pedido de patente depositado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Fonte: UFPI

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