Falta castanha (3)

A queda de 60% da safra de castanha de caju no RN tem reflexo direto no setor de exportação, que reduziu o quadro de funcionários nas empresas. “Nunca houve uma queda como essa registrada na história de uma safra. Isso forçou a demissão em massa, nas empresas, proporcional a 40% do efetivo”, avalia  Guilherme  Lima Assis, diretor administrativo  da Usibras, empresa exportadora de castanha de caju, em Mossoró e no Ceará.
Sem produção interna, a solução, explica ele, é encontrar outras opções de fornecedores fora do país. A empresa, uma das maiores exportadoras do Nordeste, está em fase de negociação com empresas da Costa do Marfim e Gana, na África. Mas, mesmo fechando a importação, o diretor não descarta a hipótese de ter que dar férias coletivas ou até suspender temporariamente contratos (permitido no estado do ceará) devido a falta da matéria-prima para processamento. Isto porque os prazos e trâmites da logística, com transporte marítimo e cumprimento de todas  as exigências do Ministério da Agricultura (Mapa) para a entrada do produto no Brasil, demandam tempo. “Em se fechando, o produto deve chegar em meados de agosto. Não temos como segurar todo mundo até lá”, afirma o empresário. A empresa exporta para os  Estados Unidos, Europa e Oriente.(Tribuna do Norte)

Comentários

Anselmo disse…
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Vitor Oliveira disse…
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