Cajucultura baiana

Com o status de ser uma relevante fonte de renda na região nordeste da Bahia, a cajucultura tem se destacado como uma das mais importantes atividades desenvolvidas pelos agricultores familiares, principalmente no município de Ribeira do Pombal, que já é conhecido como a capital baiana do caju. A Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), por meio da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A (Ebda), intensificou seus investimentos em pesquisas e assistência técnica aos cajucultores, naquela região.
Dentre as metas traçadas para a cajucultura no ano de 2010, a Ebda tem projetado o desenvolvimento de pesquisas, nos laboratórios da empresa, visando a análise das pragas do cajueiro, zoneamento da cultura, levantamentos e diagnósticos na região e a implantação de sistemas de manejo para o caju anão precoce. Na área de serviços, a empresa trabalha com a produção de mudas de qualidade superior, que são disponibilizadas com valores subsidiados para o melhoramento das áreas dos agricultores familiares em todo o estado, além de intensificar o serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) aos pomares da região.
A expectativa da empresa, para este ano, é produzir 70 mil mudas, para atender à demanda dos agricultores familiares envolvidos em programas e projetos relacionados à cadeia produtiva do caju, a exemplo dos cooperados da Cooperativa de Cajucultores Familiares da Região Nordeste da Bahia (Cooperacaju).
A Ebda tem direcionado sua atenção ao cajueiro anão precoce, que tem como características peculiares seu porte baixo, produção a partir do segundo ano, alta produtividade e qualidade dos frutos. Só em 2009, a Ebda produziu aproximadamente 20 mil mudas de cajueiro anão precoce, sendo que mais de 11 mil mudas foram comercializadas e o restante utilizadas nos trabalhos de pesquisas e unidades de demonstração, no estado.

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