Aliança do caju

Conforme havíamos informados anteriormente neste Blog, entidades representantes dos produtores de castanha de caju do Brasil, da Índia e do Vietnã firmaram acordo para criar, ainda este ano, uma organização internacional do setor, cuja principal meta é ampliar a presença de mercado do item junto a públicos estratégicos, como os Estados Unidos e a União Européia. A meta é consolidar a castanha de caju como um alimento mais presente na dieta rotineira do consumidor do que um simples petisco. Desde a assinatura do acordo, foi criado um comitê de trabalho com três representantes de cada um dos três países signatários para proceder com a implantação da nova entidade. No Brasil, a Cascaju, empresa do Grupo Edson Queiroz, é uma das participantes do comitê. Atualmente a Índia, Vietnã e Brasil ocupam o ranking de maiores fornecedores mundiais de ACC, com produção de 700 mil, 350 mil e 300 mil toneladas por safra respectivamente. No Brasil, o Ceará é o principal processador, beneficiando 80% da produção nacional e respondendo por 50% do volume. Cerca de 85% da produção cearense é destinada ao mercado externo, com destaque para os EUA, que ficam 60% das exportações, pouco mais da metade de toda a castanha processada no Ceará.

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