Declínio de preços

O Instituto Nacional do Caju de Moçambique (INCAJU) estima que 75 mil t de castanhas serão comercializadas na safra 2006/7. Deste total, cerca de 30 mil t serão vendidas para 23 fábricas de processamento atualmente existentes em Moçambique, 35 mil t exportadas para a Índia e as 10 mil t constituem estoques que serão mantidos até a próxima safra e o mercado informal de amêndoas. O principal problema enfrentado por Moçambique neste momento(e por outros países) é a queda dos preços internacionais, tanto para castanha como para a amêndoa processadas. Para se ter uma idéia, os preços pagos aos produtores locais no momento estão em menos de U$ 20 centavos por quilo de castanha (cerca de R$ 0,42). Por outro lado, existem informações de que alguns países do oeste africano ainda não venderam toda a safra passada, existindo, desse modo, estoques entre 50 e 60 mil t de castanha em países como a Costa do Marfim, Guiné Bissau e Nigéria.

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